Sobre mudança de hábitos na saúde

Você vê notícias, lê livros, se informa mas não consegue colocar em prática tudo que chega até você sobre boa alimentação? A prática de atividade física ou respiração? Ou não procrastinar ou planejar, se organizar?

Você até consultou uma nutricionista e sentiu-se motivada no início mas depois voltou ao que era antes? O tal plano gasparzinho na academia, o cano atrás de cano na aula de yoga o app do meditação guiada que seu celular desistiu e desinstalou pra otimizar…

O que você procura de fato? Mais disposição, menos raiva e irritação, perder peso, melhorar relação com a comida, exorcizar o desejo por alimentos que te fazem mal...?

Vamos à algumas verdades que todo mundo sabe. De novo:

Primeira verdade, é que o ser humano não muda com informação. O que faz ele querer de fato mudar é o que ele sente.

Segunda verdade, é que não somos programados para esperar por recompensas de longo prazo. Queremos resultado agora. E nada mais instantâneo que a recompensa da comida, do tempinho a mais na cama, do deixar para amanhã.

Mudança de hábito, estilo de vida é uma jornada. Não é um fim. O que está em jogo é a sua saúde, a sua vida. E você não espera o fim dela, certo? Você, caminha, rema não para a morte, embora seja um destino inevitável, mas para a jornada ser a melhor possível. Você quer prosperidade.

Portanto, a única forma dessa mudança acontecer no longo prazo, é você gostar dessa jornada. Ela deve ser prazerosa. Nada a ver com auto punição, vida restritiva. E você trocar, em alguns momentos, a torta de chocolate por uma fruta, o vinho por uma kombucha, a cerveja por um chá deve parecer um prêmio para você e não uma restrição.

Essa mudança prazerosa passa pelo autocuidado, autoestima, autorresponsabilidade. Passa por olhar para nossos relacionamentos, nossas finanças, nossa carreira, nossos amigos. Nossa espiritualidade, nossos momentos de alegria. Para o ambiente do lar. Para a nossa saúde e o quanto nosso corpo consegue se movimentar, com força, com velocidade, com flexibilidade. Passa por olhar com intenção e amor aquilo que colocamos no carrinho do supermercado (e quando, carinhosamente, retiramos algo e colocamos de volta na prateleira) e a consciência na hora que preparamos a comida que vai nutrir o nosso corpo. E que vai trazer leveza não só para a balança mas para a nossa alma.

Essa jornada não precisa – e não deve ser – sozinha.

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